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quinta-feira, 28 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
VITÓRIA LUSITANIA NAS SERRAS DA IBIAPABA
Depois de ter derrotado os corsários franceses e as tropas Tabajaras de Diabo-Grande e Mel Redondo o açoriano Pero Coelho e sua tropa mestiça com ajuda dos Potiguara consegue estabelecer o domínio de Portugal nas serras da Ibiapaba; os franceses fugiram para o Maranhão aonde mantinham uma feitoria há algum tempo e que de alguma maneira seu domínio e influencia se perpetuaria na Cidade de São Luís.
Quanto ao Ceará, embora se tornasse famoso por ter sido o primeiro lugar no Brasil onde a escravidão seria banida muito antes da lei áurea, se tornou palco da covardia e da injustiça do império cristão lusitano; mesmo que a paz tivera sido proclamada pelo velho capitão, que os silvícolas passaram a honrar como o nome de Punaré, logo cedo se mostrou arrogante e impiedoso, passou a escravizar os nativos, vendeu muitos deles para os senhores de Engenho de Pernambuco e Paraíba, tanto os Tabajara que se renderam a ele como também os Potiguaras do litoral de Mucuripe e os que com muito sofrimento vieram do Jaguaribe lutando ao seu lado, a todos escravizou, torturou e vendeu, guiado pela cobiça e pela maldade, até que afinal foi derrotado pela ira de Tupã que mandou uma seca tão grande e devastadora que ele teve que abandonar Siará e voltar para Lisboa depois de ter sepultado seu filho nas brancas e quentes areias nordestina; e se não fosse sua mulher Maria Tomásia que se mostrou forte e destemida que conduziu aquela procissão de espectros famintos e sedentos até os limites de Natal, no Rio Grande do Norte, todos teriam sido mortos pela seca, a primeira seca registrada na História do Ceará; foram socorridos pelo Padre e levados para a cidade; tempos depois o velho Punaré morreria miserável e pobre em Lisboa, sem ter recebido um tostão sequer do avarento Rei de Portugal e Espanha ; hoje apenas um pequenino trecho de uma ruazinha no centro de Fortaleza conserva seu nome, enquanto o nome se sua mulher batizou uma grande avenida da Cidade.
Quanto ao Ceará, embora se tornasse famoso por ter sido o primeiro lugar no Brasil onde a escravidão seria banida muito antes da lei áurea, se tornou palco da covardia e da injustiça do império cristão lusitano; mesmo que a paz tivera sido proclamada pelo velho capitão, que os silvícolas passaram a honrar como o nome de Punaré, logo cedo se mostrou arrogante e impiedoso, passou a escravizar os nativos, vendeu muitos deles para os senhores de Engenho de Pernambuco e Paraíba, tanto os Tabajara que se renderam a ele como também os Potiguaras do litoral de Mucuripe e os que com muito sofrimento vieram do Jaguaribe lutando ao seu lado, a todos escravizou, torturou e vendeu, guiado pela cobiça e pela maldade, até que afinal foi derrotado pela ira de Tupã que mandou uma seca tão grande e devastadora que ele teve que abandonar Siará e voltar para Lisboa depois de ter sepultado seu filho nas brancas e quentes areias nordestina; e se não fosse sua mulher Maria Tomásia que se mostrou forte e destemida que conduziu aquela procissão de espectros famintos e sedentos até os limites de Natal, no Rio Grande do Norte, todos teriam sido mortos pela seca, a primeira seca registrada na História do Ceará; foram socorridos pelo Padre e levados para a cidade; tempos depois o velho Punaré morreria miserável e pobre em Lisboa, sem ter recebido um tostão sequer do avarento Rei de Portugal e Espanha ; hoje apenas um pequenino trecho de uma ruazinha no centro de Fortaleza conserva seu nome, enquanto o nome se sua mulher batizou uma grande avenida da Cidade.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
CONTOS DO SIARÁ página 101
A GUERRA ENTRE OS EXPEDICIONÁRIOS da bandeira de Pero Coelho e os corsários franceses pelo território da Ibiapaba continua cada vez mais relhida.
Tendo o apoio do cacique Jacaúna graças a Martim Soares Moreno o capitão açoriano investe com toda força movido pela cobiça de que, afinal, chegou perto das montanhas de ouro do El Dorado, para isso incita sua tropa de expedicionários mestiços e nativos do litoral, os Petiguare e alguns outros vindo de Jaguaribe, para que avancem destemidamente apesar da mortandade assolada pelas cravas impiedosas dos caciques Tabajara, o Diabo-Grande e o Mel-Redondo; estes instigados pelos franceses começam a duvidar que afinal o deus cristão não é tão digno de confiança assim! mas movidos cegamente pela rivalidade contra os "peros" e os aliados do litoral, não pretendem ceder espaço para o domínio Lusitano.
Acompanhe o desfecho desse primeiro Conto !
adquira a revista Contos do Siará pelo email artecearense@gmail.com
e divirta-se enquanto vai ficando por dentro da história do Brasil Colonial, especificamente da capitania do Siará.
Tendo o apoio do cacique Jacaúna graças a Martim Soares Moreno o capitão açoriano investe com toda força movido pela cobiça de que, afinal, chegou perto das montanhas de ouro do El Dorado, para isso incita sua tropa de expedicionários mestiços e nativos do litoral, os Petiguare e alguns outros vindo de Jaguaribe, para que avancem destemidamente apesar da mortandade assolada pelas cravas impiedosas dos caciques Tabajara, o Diabo-Grande e o Mel-Redondo; estes instigados pelos franceses começam a duvidar que afinal o deus cristão não é tão digno de confiança assim! mas movidos cegamente pela rivalidade contra os "peros" e os aliados do litoral, não pretendem ceder espaço para o domínio Lusitano.
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